Mudar de Casa ou Mudar a Casa Após o Divórcio?

Mudar de Casa ou Mudar a Casa Após o Divórcio?

Em uma separação, a palavra de ordem é “desapegar”! Desapegar da relação anterior e hábitos antigos vividos a dois traz espaço para novas memórias, vivências e energia – tanto interna como também externa, nos ambientes em que vivemos.

Normalmente, enquanto uma das partes fica com a casa (morando nela), a outra sai, mas ambas começam uma jornada de adaptação para transformar o local em que vive em um recomeço confortável e sem estímulos que tragam más lembranças. Por isso, é importante considerar algumas atitudes simples que podem colaborar positivamente com esse momento que, sejamos francos, não é fácil para ninguém.

De início, sugiro retirar os objetos pessoais do antigo parceiro, fotos e porta-retratos, além de itens marcantes que te façam recordar o passado, tornando o ambiente leve, porém, não incentivo a jogar fora esses pertences nesse momento, com o passar do tempo, pode-se analisar melhor o que fazer, o que deve ficar e o que deve ser descartado. Inclusive, fazer uma limpeza em armários e gavetas vai ajudar a reorganizar os bens de quem fica podendo até para se desfazer de coisas que acabamos acumulando ao longo dos anos sem necessidade.

Outras boas estratégias são trocar as roupas de cama e banho (até o colchão, se possível), mudar a cor dos ambientes, colocar um novo papel de parede e apostar em objetos de decoração que criem pontos de interesse focados mais na personalidade de quem fica na casa – sempre levando em consideração a disponibilidade financeira para tais mudanças.

Opções práticas são novas almofadas ou mesmo mudar os móveis de lugar. Plantas também são bem-vindas na nova etapa, além de ser uma excelente terapia poder cultiva-las. Outra dica é fazer uso de aromas que tragam sensações leves e confortáveis que ajudem a construir uma atmosfera renovada nessa fase da vida.

Para quem sai, se não tiver filhos, escolher um local pequeno e, de preferência, prático como um flat seria o ideal, já que geralmente este tipo de moradia oferece serviços básicos como limpeza e organização.

Nele é possível se instalar até encontrar um espaço mais apropriado para personalizá-lo de acordo com o interesse. Considerando também que na maioria das vezes ex-casais sem filhos dividem tudo o que tinham, a escolha de um local compacto facilita a vida.

Por outro lado, tendo filhos é importante pensar no conforto deles e procurar criar ambientes que possam acolhe-los, onde se sintam à vontade e tranquilos.

Muitas vezes esse lado da separação é o que mais demora para se ajustar, já que precisa recomeçar do zero, montando a casa por vezes com objetos sortidos, cedidos ou ganhos por familiares e pessoas próximas, sem muita identificação pessoal. Nada que não se resolva com a ajuda de um profissional da área e amigos: ter com quem contar neste período faz toda a diferença.

 

Heloisa O. Pascote, 57 anos, casada, mãe do Guilherme é Economista como primeira formação e também Arquiteta Urbanista, profissão que atua hoje, é proprietária da empresa Dot Arquitetura e Urbanismo há 15 anos sediada em Americana, faz projetos residenciais, comerciais, loteamentos e interiores. 

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Esta plataforma nasceu de uma experiência pessoal (talvez a mais desafiadora de todas que já enfrentei), de quando me senti dentro de um furacão, girando em círculos, acompanhado de vacas, pedaços de cercas, muita poeira, em total confusão.

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