Transcender a Dor

Para reviver…

Namastê. Eu sou a Lilian Gouveia, psicoterapeuta integrativa e mentora de meditação há trinta anos.

E estou aqui para contribuir em tudo que eu puder, seja compartilhando os conhecimentos, trabalhando como terapeuta ou ministrando os cursos, inclusive para casais.

Então, estou aqui para compartilhar um pouco com vocês de minha experiência, especialmente aqui do Separe Supere, um movimento lindo e maravilhoso. Contudo, um movimento extremamente necessário nesse momento em que nós estamos vivendo com tantas separações acontecendo, não é mesmo?

Porém, como tudo na vida, existe um lado bom, apesar de todas essas separações, por incrível que pareça. E já há alguns anos eu venho ouvindo, de diferentes fontes de conhecimento, que nós começamos uma nova fase como humanidade.

Ou seja, é como se a gente estivesse transformando a forma de se relacionar com as pessoas.

E os casais estão agindo como se eles estivessem cumprido um “carma ou um pedágio” que todo mundo tem nos relacionamentos, não é mesmo?

Assim, de agora em diante, para se relacionar com alguém de forma amorosa você não vai mais precisar ter um relacionamento que traga algum peso envolvido ou alguma amarra, percebe?

Então, é como se para continuar ou para se relacionar com alguém num relacionamento duradouro, formalizado, assumido, a gente tem muito mais chances do que antes de viver um relacionamento mais leve.

Portanto, diferentemente do que foi até alguns anos atrás, quando muitas relações envolvendo pesos, cobranças, muita culpa e acusação eram predominantes, a partir de agora teremos relacionamentos mais tranquilos.

Ademais, é interessante analisarmos o famoso dito popular que diz que “quando você aponta o dedo pra uma pessoa, três dedos estão apontados pra você”. Então, num relacionamento podem ocorrer muitos problemas que não queríamos que acontecessem e que, claro, nem imaginávamos no início, mas que trazem ferimentos e sofrimentos. Porém é muito importante aceitarmos humildemente que também erramos na relação e precisamos aprender com esses erros. Ou seja, não podemos somente culpar o outro, mas admitir que também não acertamos em tudo.

Mas a partir do momento que a gente consegue analisar o que deu errado, com humildade, podemos transcender a dor e renascer. Portanto, é fundamental aceitar a morte de algo que precisava morrer por algum motivo, mesmo que nem sempre consigamos entender o porquê.

Mas o importante é transcender a dor. É a gente conseguir ter forças para ir além. Para aceitar a morte, viver o luto, conseguir forças e se abrir humildemente para receber ajuda, para poder renascer. Exatamente o que o bebê faz.

Porém, não é no momento do parto. Pois existe uma dor envolvida, existe uma dificuldade, existe um medo de passar por um canal escuro até chegar no nascimento.

Então, todos os ciclos que se fecham, que terminam nas nossas vidas de relacionamentos pessoais, e profissionais também, eles têm um porquê, eles têm um motivo na maioria das vezes. Mas é depois de um tempo que você consegue compreender e, apesar de o processo ser difícil e muitas vezes doloroso, é possível renascer.

E principalmente se você estiver aberto, se você puder estar disponível com a humildade de aprender. E estou dizendo isso como terapeuta e também como pessoa, como mulher, porque eu acompanho casais nesses trinta anos e eu também passei por uma separação de um casamento de dezenove anos cinco anos atrás.

Então, posso afirmar que reviver é possível, sim, e juntos somos mais fortes, não é mesmo? Por isso, aceite as ajudas e esteja aberto e pronto para um renascimento. Namastê.

Lilian Gouveia - Psicoterapeuta e mentora de meditação.

Sobre nós

Esta plataforma nasceu de uma experiência pessoal (talvez a mais desafiadora de todas que já enfrentei), de quando me senti dentro de um furacão, girando em círculos, acompanhado de vacas, pedaços de cercas, muita poeira, em total confusão.

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