Assim, em 2020, o vírus chegou sorrateiro e veloz e, sem pedir licença, entrou em nossas vidas, modificando hábitos, ditando regras e tirando um dos nossos bens mais preciosos…nossa LIBERDADE!!!
Ah! Minúsculo tirano, como gostaríamos de ter o poder de fazê-lo desaparecer esmagando-o entre nossos dedos raivosos, resgatando nossa liberdade de andar e respirar. E respirar normalmente, não o ar retido e mal reciclado em nossas máscaras, mas o ar de todos nós, sem barreiras … livre… leve e solto!
E o que pensar de um ser parasita que sobrevive às nossas custas, povoando nossas células, entrando em nossas vidas e em nossos lares. Destruindo tudo que vê pela frente… famílias, entes queridos, economia, trabalho, saúde, paz… Vivemos mais ansiosos que nunca, reclusos em nossas casas e em nossas mentes, prestando atenção no que virá amanhã, esquecendo que o hoje é agora e que cada segundo desperdiçado não volta mais.
Mas essa coisa é tão louca que parece que as doenças todas sumiram. Ficou só a Covid e que qualquer tentativa de uma vida mais próxima do normal fere códigos da moralidade e da boa vizinhança.
Ainda, há divergências de ideias e de partidos que são como fagulha num palheiro e são defendidas como se houvesse uma única verdade! Quantos donos das trombetas do Apocalipse, quantos doutores-cientistas de plantão… Senhor, dai-nos paciência e “semancol”!
O assunto é sério – não há dúvidas – e já ceifou covardemente milhares de vidas, sem dó nem piedade. Tivemos que engolir goela abaixo nosso choro e pôr em prática o guia emergencial da mudança de vida. A bomba está aí, segura que é tua!!!
E a convivência entre os casais teve que ser exposta na sala de jantar e cada história teve que ser reinventada… A mesa está posta vai ficar pro jantar?!