O que é?É um método autocompositivo de solucionar conflitos. Com o auxílio do mediador(a) imparcial e independente.Onde é devolvido aos envolvidos a responsabilidade de decidir. Através do reestabelecimento da comunicação,compreenção de interesses e busca de soluções. Quem faz a mediação?Mediadores e advogados colaborativos com atendimento humanizado que oferecem alternativas diferenciadas nasolução de conflitos de forma eficiente, rápida e sigilosa. Como Funciona?Técnicas de comunicação e participação dos envolvidos na busca de soluções. Quais as Vantagens?É voluntário, ninguém é obrigado a acordar, ou ainda a permanecer, É flexível, todo o procedimento éadaptável e informal; É confidencial, todas as informações em mediação são sigilosas; É célere, compartivamente a uma ação judicial; Em suma é econômico e eficiente. Quando aplicar?Em qualquer conflito, especialmente naqueles de direitos patrimoniais disponíveis ou indisponíveis passíveis de transação. Tais como: sócios e ex-sócios; fornecedores e clientes; pais e filhos; esposas e maridos; alunos e escolas; vizinhos e amigos; condôminos e condomínios; médico e paciente; dentre outros. Na prática!A mediação poderá ocorrer em duas modalidades: 1. Pré-processual (sem processo)O termo de acordo assinado pelo mediador(a) é enviado para homologação pelo Juiz coordenador do CEJUSC’s. 2. Ações judicializadasO termo assinado pelo mediador(a) é remetido ao juízo do feito para homologação do acordo e extinção do processo. Garantia em Caso de DescumprimentoConforme disposto no artigo 20, parágrafo único da Lei 13.140/2015, encerrando-se a Mediação com Acordo, o termo assinado pelo mediador e pelas partes, gera título executivo extrajudicial, ou ainda, quando homologado judicialmente, título executivo judicial. Sendo passível de cobrança judicial para cumprimento ou execução. Fernanda Alves Curbage
Estresse pode causar danos à pele!
Embora pareça uma emoção negativa, o estresse é um mecanismo fisiológico de defesa do nosso corpo. Ele provoca a liberação de mediadores químicos, como a adrenalina, nos fazendo reagir com mais eficiência em situações de perigo, por exemplo. O problema acontece quando esse estímulo passa a ser crônico, provocando uma hiperativação do organismo. Em excesso, o estresse pode causar danos à pele. Veja só: Mas afinal, o que é o estresse?Ele é definido como a resposta do organismo a uma ameaça, que pode ser real ou imaginária. Quando estressado, o corpo entende que está sob ataque e se prepara para “lutar ou fugir”, liberando grandes volumes de hormônios estimulantes, além de radicais livres e citocinas inflamatórias, entre outras substâncias. Como citado, a questão é que, quando ele fica contínuo e fora de controle, pode afetar a saúde de várias maneiras, refletindo inclusive no maior órgão do copo humano, a pele. Como o estresse emocional pode afetar a peleSabemos que o estresse é capaz de danificar a barreira de proteção formada por microbiota, água e oleosidade natural, uma camada que nos ajuda contra a poluição, clima seco e substâncias por trás de alergia ou irritação. Além de aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como a pressão alta e o infarto. Neste caso, a tensão estimula uma superprodução de cortisol, hormônio que junto da adrenalina, consegue entrar em contato com receptores hormonais da pele, favorecendo a inflamação, o ressecamento e, em algumas pessoas, estimulando a produção de sebo e o aparecimento da acne. Além disso, o cortisol pode afetar o sistema imunológico e desencadear ou agravar uma série de distúrbios, entre eles: vitiligo, dermatite atópica, psoríase, urticária crônica e sensibilidade – o que não quer dizer que toda pele sensível é causada pelo estresse.Para identificar os sintomas é preciso analisar sua pele. Os mais comuns são o aparecimento de rugas e marcas de expressão, seguido de perto pelo branqueamento dos pelos e cabelos. Quem sofre de estresse crônico vivencia ainda, o aparecimento de espinhas em diferentes fases da vida, além de convier com o aparecimento de ‘escamas’ e manchas pelo corpo. Dicas para combater o estresse crônicoO que podemos fazer para melhorar a aparência da nossa pele e combater o estresse? A questão é muito mais complexa do que se imagina e vai depender de inúmeros fatores, particularidades e das doenças de cada pessoa. Acontece que, com o alto nível de estresse, a rotina de skincare idealizada por um dermatologista tende a ser deixada de lado, por não ser interessante ou não ter os resultados esperados pela própria piora da doença. Mas é preciso tirar um tempo da rotina para cuidar da saúde. Os tratamentos contra vitiligo, urticária crônica, dermatite atópica e psoríase podem incluir medicamentos, procedimentos e pomadas de várias classes, mas os resultados só aparecem com orientação especializada e adesão de uma vida mais equilibrada, além do tempo. Isso inclui terapias de relaxamento, sessões de meditação, atividade física e, se necessário, acompanhamento psicológico ou psiquiatra. Cuidados relativamente simples com a alimentação podem ajudar nosso organismo na busca por uma vida mais positiva. Os alimentos corretos auxiliam no combate a inflamações e alergias, reduzindo os níveis de açúcares no sangue e eliminando toxinas, além de ajudar na recuperação e viço da pele. Já a qualidade do sono precisa ser colocada em dia, uma vez que uma noite mal dormida acarreta em irritabilidade, dores de cabeça e alterações do humor. Especialistas dizem que oito ou nove horas de sono por dia já ajudam na saúde mental e, consequentemente, na melhora dos sintomas do estresse. Buscar atividades que dão prazer também é importante para fugir da rotina agitada, trazendo mais diversão para o dia a dia, liberando o alto nível de tensão. É importante se desconectar um pouco, mas sempre mantendo as relações interpessoais.O ideal é descobrir as raízes do estresse e de que forma ele interfere na sua pele e ter consciência de que os cuidados com ela são diários e constantes. Na maioria das vezes, uma mudança de humor ou uma alimentação desregrada ou até coisas simples, como o uso de uma roupa apertada, pode ser o estopim para um desequilíbrio, se tornando um convite para um problema aparecer em sua pele. Vale lembrar também a importância de buscar profissionais especializados no assunto. Se automedicar ou abusar de álcool como forma de se anestesiar e ocultar os problemas, pode tornar tudo ainda pior. Se as ações mencionadas não forem suficientes para relaxar, procure ajuda de especialistas. Thaissa Penteado, médica graduada pela Universidade São Francisco em 2005. Residência em dermatologia no Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM). Título de especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Sócia efetiva da SBD desde 2009. Médica responsável pela Clínica Thaissa Penteado
Transcender a Dor
Para reviver… Namastê. Eu sou a Lilian Gouveia, psicoterapeuta integrativa e mentora de meditação há trinta anos. E estou aqui para contribuir em tudo que eu puder, seja compartilhando os conhecimentos, trabalhando como terapeuta ou ministrando os cursos, inclusive para casais. Então, estou aqui para compartilhar um pouco com vocês de minha experiência, especialmente aqui do Separe Supere, um movimento lindo e maravilhoso. Contudo, um movimento extremamente necessário nesse momento em que nós estamos vivendo com tantas separações acontecendo, não é mesmo? Porém, como tudo na vida, existe um lado bom, apesar de todas essas separações, por incrível que pareça. E já há alguns anos eu venho ouvindo, de diferentes fontes de conhecimento, que nós começamos uma nova fase como humanidade. Ou seja, é como se a gente estivesse transformando a forma de se relacionar com as pessoas. E os casais estão agindo como se eles estivessem cumprido um “carma ou um pedágio” que todo mundo tem nos relacionamentos, não é mesmo? Assim, de agora em diante, para se relacionar com alguém de forma amorosa você não vai mais precisar ter um relacionamento que traga algum peso envolvido ou alguma amarra, percebe? Então, é como se para continuar ou para se relacionar com alguém num relacionamento duradouro, formalizado, assumido, a gente tem muito mais chances do que antes de viver um relacionamento mais leve. Portanto, diferentemente do que foi até alguns anos atrás, quando muitas relações envolvendo pesos, cobranças, muita culpa e acusação eram predominantes, a partir de agora teremos relacionamentos mais tranquilos. Ademais, é interessante analisarmos o famoso dito popular que diz que “quando você aponta o dedo pra uma pessoa, três dedos estão apontados pra você”. Então, num relacionamento podem ocorrer muitos problemas que não queríamos que acontecessem e que, claro, nem imaginávamos no início, mas que trazem ferimentos e sofrimentos. Porém é muito importante aceitarmos humildemente que também erramos na relação e precisamos aprender com esses erros. Ou seja, não podemos somente culpar o outro, mas admitir que também não acertamos em tudo. Mas a partir do momento que a gente consegue analisar o que deu errado, com humildade, podemos transcender a dor e renascer. Portanto, é fundamental aceitar a morte de algo que precisava morrer por algum motivo, mesmo que nem sempre consigamos entender o porquê. Mas o importante é transcender a dor. É a gente conseguir ter forças para ir além. Para aceitar a morte, viver o luto, conseguir forças e se abrir humildemente para receber ajuda, para poder renascer. Exatamente o que o bebê faz. Porém, não é no momento do parto. Pois existe uma dor envolvida, existe uma dificuldade, existe um medo de passar por um canal escuro até chegar no nascimento. Então, todos os ciclos que se fecham, que terminam nas nossas vidas de relacionamentos pessoais, e profissionais também, eles têm um porquê, eles têm um motivo na maioria das vezes. Mas é depois de um tempo que você consegue compreender e, apesar de o processo ser difícil e muitas vezes doloroso, é possível renascer. E principalmente se você estiver aberto, se você puder estar disponível com a humildade de aprender. E estou dizendo isso como terapeuta e também como pessoa, como mulher, porque eu acompanho casais nesses trinta anos e eu também passei por uma separação de um casamento de dezenove anos cinco anos atrás. Então, posso afirmar que reviver é possível, sim, e juntos somos mais fortes, não é mesmo? Por isso, aceite as ajudas e esteja aberto e pronto para um renascimento. Namastê. Lilian Gouveia – Psicoterapeuta e mentora de meditação.
Quando o amor acaba
Todos nós nascemos com a capacidade de amar e isso se concretiza através das nossas primeiras relações dentro do ambiente familiar quando somos ainda crianças. Depois que crescemos, ainda continuamos em busca do “amor da nossa vida” e colocamos toda nossa energia para encontra-lo. Flerte, namoro e enfim, o casamento com a promessa “Até que a morte os separe”. Será que é sempre assim? Muitas vezes, não. Temos dificuldade em encarar a ideia da separação, isso gera uma grande angustia e lembra traumas sofridos na infância/adolescência. Além do mais, o divórcio foi oficializado no brasil em 1977, antes disso tínhamos que encarar as relações como um destino final, “a supremacia do amor” com a responsabilidade jurídica até o fim da vida. Essa forma de encarar as relações como permanentes, faz com que não consideremos alterações na dinâmica desse vínculo. Mesmo pensando que a nossa cultura sofreu algumas mudanças na configuração familiar, ainda carregamos dentro de nós os valores e crenças de um casamento para a vida toda. Isso é muito estimulado, principalmente pelas religiões, fazendo com que repetimos o que nos ensinaram, sem questionar se é possível ou verdade. A culpa aparece quando nós percebemos que aquilo que aprendemos não se solidifica na prática, começa a haver desencontros na relação e aí vem o grande impasse, separar ou não? A culpa pode ser uma armadilha, podemos ficar estagnados sem sair do lugar e presos a uma situação mesmo sabendo que não é a mais saudável para nós naquele momento e muito menos para o outro. Ela vem acompanhada da sensação de fracasso, incompetência e incapacidade, já que o significado de sucesso que permeia nossa cultura é lutar para manter o relacionamento a qualquer custo. Por mais forte que isso seja, precisamos começar a encarar os vínculos como um processo que envolve etapas: começo, adaptação, transformação, superação, doação e se não estiver mais satisfatório para ambas as partes (ou alguma das partes), pode ter um final. Um relacionamento não acaba exclusivamente por parte de um, é importante compreendermos qual é a nossa parcela de responsabilidade, porém jamais trazer a culpa somente a si mesmo. Ampliando a percepção de que a vida não se resume a um relacionamento e que o rompimento faz parte do processo, apesar da dor do término, é possível superar e caminhar de forma mais leve, tirando um aprendizado a respeito de si mesmo e do modo de se relacionar. “Não prometo um final feliz, mas garanto um começo inesquecível…” (Simone Poeta) Laís Messias, fundadora do projeto Café com Pimenta, existente desde 2016. Terapeuta Sexual, graduada em Psicologia pela Fundação Educacional Araçatuba (FAC-FEA), com pós-graduação em Psicodrama pelo Instituto Riopretense de Psicodrama
Dores na Coluna?
A dor é uma ação, uma reposta do sistema nervoso central como a fome, sede e desejo de dormir. Estas respostas são apresentadas pelo nosso corpo como sistema de sobrevivência e proteção ao nosso organismo. Ela nos ensina que o fogo queima, objetos cortantes machucam e isso serve para nos alertar do perigo e lesões. Apesar de nos proteger ela é desgastante, e dependendo da intensidade e duração pode causar grandes impactos na qualidade de vida. Hoje a Associação Internacional de Estudos da Dor (IASP) define a dor como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada à lesão tecidual real ou potencial. Isso quer dizer que a dor pode ser uma resposta a ameaças físicas como mencionadas anteriormente, assim como uma resposta a situações ou conflitos do dia-a-dia como preocupações com o emprego, com a saúde em geral, sobrecarga de trabalho, medicações, família e relacionamentos, atividade sexual, problemas financeiros ou inclusive por distúrbios emocionais como ansiedade, medo, angústia, depressão, falta de prazer, distúrbios do sono além de desamparo, ausência de ajuda ou falta de proteção. Todo esse ciclo de estresse pode impactar diretamente no aumento da dor. O estresse pode afetar e propiciar a prevalência de distúrbios e sintomas musculoesqueléticos. Quanto maior o estresse percebido, maior a prevalência de sintomas osteomusculares. A coluna vertebral é uma das estruturas musculoesqueléticas que mais sofre alterações morfológicas, acarretando limitações físicas com o decorrer do tempo, sendo a região lombar apontada como causa mais frequente de dores. No Brasil, estima-se que cerca de 30 a 40% da população seja acometida por dor lombar crônica. É inevitável focar e corrigir a biomecânica como a instabilidade articular, dor e disfunção, mas também é fundamental olhar para os fatores psicológicos como os pensamentos, emoções e comportamentos. A coluna é o principal eixo de sustentação do corpo. A lombar precisa ter mobilidade para executar bem todos os movimentos. É o que vai permitir um bom trabalho dos quadris, permitindo a ação do ir e vir. Quando o corpo se depara com uma situação de estresse, onde ele não sabe como agir, como lidar com a situação, qual decisão tomar ou se deve ir adiante ou não diante de determinadas escolhas, esta insegurança se faz presente. O corpo reflete, reage. A coluna trava. Portanto, ouvir a pessoa acometida com dor, acolher e compreender suas reações diante da dor é fundamental para o sucesso do tratamento. Cuidar da saúde muscular, alinhamento corporal, conseguir uma boa hidratação articular, olhar para o que está sentindo com atenção e perceber que o corpo é um grande reflexo da alma são processos importantes para se conquistar uma coluna saudável, acompanhados de bons hábitos de saúde e exercício físico. Vamos verificar como está a saúde da sua coluna? Deixo aqui o Teste de Incapacidade de Roland Morris. Esta lista contém frases que as pessoas costumam usar para descrever quando têm dores na coluna. Ao ler a lista pense em si hoje e caso a situação seja verdadeira assinale com um X. Se a frase não o descrever, deixe o espaço em branco e avance para a frase seguinte. Lembre-se, apenas coloque a cruz na frase se estiver certo de que o descreve hoje. 1. Fico em casa a maior parte do tempo por causa da minha coluna. 2. Mudo de posição frequentemente para tentar que a minha coluna fique confortável. 3. Ando mais devagar do que o habitual por causa da minha coluna. 4. Por causa da minha coluna não estou a fazer nenhum dos trabalhos que habitualmente faço em casa. 5. Por causa da minha coluna, uso o corrimão para subir escadas. 6. Por causa da minha coluna, deito-me com mais frequência para descansar. 7. Por causa da minha coluna, tenho de me apoiar em alguma coisa para me levantar de uma poltrona. 8. Por causa da minha coluna, tento conseguir que outras pessoas façam as coisas por mim. 9. Visto-me mais lentamente do que o habitual por causa da minha coluna. 10. Eu só fico em pé por curtos períodos de tempo por causa da minha coluna. 11. Por causa da minha coluna, evito dobrar-me ou ajoelhar-me. 12. Acho difícil levantar-me de uma cadeira por causa da minha coluna. 13. a minha coluna está quase sempre a doer. 14. Tenho dificuldade em virar-me na cama por causa da minha coluna. 15. Não tenho muito apetite por causa das dores da minha coluna. 16. Tenho dificuldade em calçar meias por causa das dores da minha coluna. 17. Só consigo andar distâncias curtas por causa da minha coluna. 18. Não durmo tão bem por causa da minha coluna. 19. Por causa da dor na minha coluna, visto-me com a ajuda de outras pessoas. 20. Fico sentado a maior parte do dia por causa da minha coluna. 21. Evito trabalhos pesados em casa por causa da minha coluna. 22. Por causa das dores na minha coluna fico mais irritado e mal-humorado com as pessoas do que o habitual. 23. Por causa da minha coluna, subo as escadas mais devagar do que o habitual. 24. Fico na cama a maior parte do tempo por causa da minha coluna. Cada questão assinalada equivale a 1 ponto. Quanto mais próximo dos 24 pontos mais ajuda o corpo necessita. Fique de olho! Cuide da saúde da sua coluna! Procure por ajuda! A prevenção é sempre o melhor caminho! Dra Ana Paula Grilo Salmaso há mais de 10 anos trabalha visando o bem-estar e alívio de dor através de atendmento individualizado e personalizado, objetivando atingir os melhores resultados clínicos. É formada em Fisioterapia pela Universidade Paulista UNIP em 2007, Pós Graduada em Quiropraxia pela UNAERP, possui Certificação Master em Terapia Manualpela Hands on Semminars NY, trabalha com Reequiçíbrio Postural Global pelo Reequilíbrio Proprioceptivo Muscular (RPG/RPM) e Reequilíbrio Somato Emocional. Possui atualização Clínica em Dor pela Harvard University, Boston 2017 e formada pela Academia Suíça AtlasPROfilax, Bogotá, 2019.
Mudar de Casa ou Mudar a Casa Após o Divórcio?
Mudar de Casa ou Mudar a Casa Após o Divórcio? Em uma separação, a palavra de ordem é “desapegar”! Desapegar da relação anterior e hábitos antigos vividos a dois traz espaço para novas memórias, vivências e energia – tanto interna como também externa, nos ambientes em que vivemos. Normalmente, enquanto uma das partes fica com a casa (morando nela), a outra sai, mas ambas começam uma jornada de adaptação para transformar o local em que vive em um recomeço confortável e sem estímulos que tragam más lembranças. Por isso, é importante considerar algumas atitudes simples que podem colaborar positivamente com esse momento que, sejamos francos, não é fácil para ninguém. De início, sugiro retirar os objetos pessoais do antigo parceiro, fotos e porta-retratos, além de itens marcantes que te façam recordar o passado, tornando o ambiente leve, porém, não incentivo a jogar fora esses pertences nesse momento, com o passar do tempo, pode-se analisar melhor o que fazer, o que deve ficar e o que deve ser descartado. Inclusive, fazer uma limpeza em armários e gavetas vai ajudar a reorganizar os bens de quem fica podendo até para se desfazer de coisas que acabamos acumulando ao longo dos anos sem necessidade. Outras boas estratégias são trocar as roupas de cama e banho (até o colchão, se possível), mudar a cor dos ambientes, colocar um novo papel de parede e apostar em objetos de decoração que criem pontos de interesse focados mais na personalidade de quem fica na casa – sempre levando em consideração a disponibilidade financeira para tais mudanças. Opções práticas são novas almofadas ou mesmo mudar os móveis de lugar. Plantas também são bem-vindas na nova etapa, além de ser uma excelente terapia poder cultiva-las. Outra dica é fazer uso de aromas que tragam sensações leves e confortáveis que ajudem a construir uma atmosfera renovada nessa fase da vida. Para quem sai, se não tiver filhos, escolher um local pequeno e, de preferência, prático como um flat seria o ideal, já que geralmente este tipo de moradia oferece serviços básicos como limpeza e organização. Nele é possível se instalar até encontrar um espaço mais apropriado para personalizá-lo de acordo com o interesse. Considerando também que na maioria das vezes ex-casais sem filhos dividem tudo o que tinham, a escolha de um local compacto facilita a vida. Por outro lado, tendo filhos é importante pensar no conforto deles e procurar criar ambientes que possam acolhe-los, onde se sintam à vontade e tranquilos. Muitas vezes esse lado da separação é o que mais demora para se ajustar, já que precisa recomeçar do zero, montando a casa por vezes com objetos sortidos, cedidos ou ganhos por familiares e pessoas próximas, sem muita identificação pessoal. Nada que não se resolva com a ajuda de um profissional da área e amigos: ter com quem contar neste período faz toda a diferença. Heloisa O. Pascote, 57 anos, casada, mãe do Guilherme é Economista como primeira formação e também Arquiteta Urbanista, profissão que atua hoje, é proprietária da empresa Dot Arquitetura e Urbanismo há 15 anos sediada em Americana, faz projetos residenciais, comerciais, loteamentos e interiores.
União estável
Tendo em vista que se trata de um instituto jurídico mais recente que o casamento, muitas são as dúvidas a seu respeito, sendo as principais delas acerca da exigência de tempo mínimo de convivência, necessidade de formalização e divisão de bens em caso de rompimento. De acordo com a lei, para que seja configurada a união estável é necessária convivência pública, contínua e duradoura, e estabelecida com o objetivo de constituição de família. Deste modo, ao contrário do que muitos supõem, não há requisito temporal, ou seja, não é necessário um prazo mínimo de duração da convivência para que esta seja considerada união estável. Como se trata de uma situação de fato, a inexistência de escritura pública, de contrato particular ou de qualquer outro tipo de documento não descaracteriza a relação. Contudo, a formalização da união estável se mostra fundamental para prevenir conflitos futuros que refletem especialmente na partilha de bens, no caso de rompimento. Isto porque, é muito mais simples apresentar a escritura pública de união estável que indica o regime de bens escolhido pelo casal, os documentos comprobatórios de propriedade dos bens e realizar eventual partilha do que judicializar a questão e somente após seguir com a divisão do patrimônio. Caso não exista escritura pública de união estável (e tenha ficado demonstrada a existência de união estável através de processo judicial) ou não se tenha estabelecido nada quanto ao regime de bens no documento, vigorará o da comunhão parcial no caso de dissolução. Ou seja, todos os bens adquiridos durante a convivência deverão ser divididos entre ambos, ainda que esteja em nome de apenas um dos companheiros ou que apenas um destes tenha auferido recursos financeiros para a compra do bem e o outro tenha cuidado de tarefas relativas ao lar. Contudo, caso seja outro o regime estabelecido na escritura pública de união estável, a partilha dos bens deverá seguir as regras do referido regime. Veja que, conforme mencionado acima, mostra-se necessário o preenchimento de requisitos para que esteja configurada a união estável. Nesse ponto, existem situações comumente associadas à ideia de união estável, como ter um filho ou residir no mesmo local, mas que por si sós não são provas inequívocas de sua configuração. Isto acontece porque existem pais que não criam os filhos em apenas um núcleo familiar, e namorados que dividem apartamentos sem a intenção de constituir família. Em muitos casos, existe uma convivência pública, contínua, duradoura, contudo, não há o objetivo de constituição de família, razão pela qual tal hipótese não se enquadra na união estável, mas sim no que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) intitulou de “namoro qualificado”. Tendo em vista as diferenças dos institutos, a um é assegurada maior proteção em detrimento do outro. Desse modo, o lembrete que fica é: a formalização da união estável é fundamental para prevenir conflitos futuros e apenas com ela é possível indicar outro regime de bens, bem como outros aspectos que os companheiros julguem relevantes! Autora: Isabela Almeida de Medeiros. É advogada da equipe do Direito de Família da Advocacia Hamilton Oliveira, uma das mais tradicionais sociedades de advogados do interior do Estado de São Paulo. Caminhando ao lado da modernidade, dispõe de um corpo de advogados e advogadas criteriosamente selecionados, com vasta especialização e experiência em suas áreas de atuação. Com sede em Campinas, Estado de São Paulo.
Quando devo buscar um novo amor?
Quando devo buscar um novo amor após o divórcio? Não há uma resposta única para essa pergunta, pois o tempo para buscar um novo amor após o divórcio pode variar de pessoa para pessoa. Aqui estão algumas coisas a considerar: Leve tempo para se curar: É importante levar tempo para se curar após o divórcio antes de procurar um novo relacionamento. O tempo necessário pode variar dependendo do indivíduo e da situação, mas muitos especialistas recomendam esperar pelo menos seis meses a um ano antes de buscar um novo amor. Reflita sobre o relacionamento anterior: Antes de buscar um novo amor, é importante refletir sobre o relacionamento anterior e considerar o que pode ter levado à separação. Isso pode ajudar a garantir que você esteja pronto para um novo relacionamento e que esteja ciente de quaisquer padrões que precisem ser mudados. Pense em seus objetivos e desejos: Antes de buscar um novo amor, pense sobre o que você quer em um relacionamento e quais são seus objetivos a longo prazo. Isso pode ajudar a garantir que você está procurando um relacionamento saudável e compatível. Considere a idade dos seus filhos: Se você tem filhos, é importante considerar a idade deles e como um novo relacionamento pode afetá-los. Algumas crianças podem precisar de mais tempo para se ajustar à separação antes de lidar com um novo relacionamento. Certifique-se de estar emocionalmente pronto: É importante estar emocionalmente pronto antes de procurar um novo amor após o divórcio. Certifique-se de ter processado quaisquer emoções ou problemas que possam ter surgido durante o divórcio antes de começar a namorar novamente. Em resumo, o tempo para buscar um novo amor após o divórcio pode variar, mas é importante levar tempo para se curar, refletir sobre o relacionamento anterior, pensar em seus objetivos e desejos, considerar a idade dos seus filhos e garantir que você esteja emocionalmente pronto. Mas há algum risco em me envolver com outra pessoa logo após divórcio? Há alguns riscos em se separar e rapidamente entrar em outro relacionamento. Aqui estão alguns dos riscos: Não lidar com as emoções da separação: Ao entrar em um novo relacionamento rapidamente após a separação, pode ser fácil evitar as emoções difíceis que acompanham a separação. Isso pode levar a problemas emocionais não resolvidos e pode tornar mais difícil lidar com esses problemas no futuro. Repetir padrões antigos: Se você não teve tempo para processar o relacionamento anterior, pode ser fácil repetir padrões antigos em seu novo relacionamento. Isso pode incluir a escolha de um parceiro que seja semelhante ao seu ex-parceiro ou seguir os mesmos padrões de comportamento que você teve no relacionamento anterior. Não estar emocionalmente pronto: É importante estar emocionalmente pronto para entrar em um novo relacionamento. Se você não teve tempo suficiente para lidar com a separação, pode não estar pronto para lidar com outro relacionamento emocionalmente desafiador. Ignorar os problemas do relacionamento anterior: Ao entrar em um novo relacionamento rapidamente, você pode ignorar problemas não resolvidos do relacionamento anterior. Esses problemas podem se manifestar em seu novo relacionamento, criando problemas e conflitos que poderiam ter sido evitados se você tivesse tomado tempo para trabalhar nesses problemas. Impacto nas crianças: Se você tem filhos, entrar em um novo relacionamento rapidamente pode ser confuso e estressante para eles. Eles podem ter dificuldade em se ajustar a um novo parceiro e podem sentir que o novo parceiro está substituindo o outro pai/mãe. Em resumo, entrar em um novo relacionamento rapidamente após a separação pode levar a problemas emocionais não resolvidos, repetição de padrões antigos, não estar emocionalmente pronto, ignorar problemas do relacionamento anterior e impactar negativamente as crianças. É importante levar tempo para se curar e estar emocionalmente pronto antes de buscar um novo relacionamento. Por que ficamos tão carentes após um término? É comum que algumas pessoas se sintam carentes após o divórcio. Pois divórcio pode ser um momento muito emocionalmente desafiador, e as pessoas podem sentir falta da companhia e do apoio emocional que tinham em seu relacionamento anterior. Entretanto essa carência é esperada, devido a uma variedade de razões, incluindo falta de companhia, mudanças na rotina, falta de intimidade, medo do futuro e perda de identidade. Por isso, é importante dar a si mesmo tempo para se curar e encontrar maneiras saudáveis de lidar com esses sentimentos de solidão. Assim, busque distrações que te façam bem, como amigos, viajar, fazer exercícios físicos ou até coisas que sempre teve vontade, mas pelo relacionamento anterior não foi possível. Ou seja, preocupe-se com a pessoa mais importante nesse momento, você!
Separação com Filhos
É realmente possível manter bom relacionamento com ex-cônjuge? A separação pode ser um momento difícil para todas as partes envolvidas, especialmente quando há filhos no meio. No entanto, é possível manter um bom relacionamento com o ex-cônjuge, o que é benéfico tanto para os pais quanto para as crianças. Aqui estão algumas dicas que podem ajudar: Comunicação clara e respeitosa: Comunicar de forma clara e respeitosa é fundamental para manter um bom relacionamento com o ex-cônjuge. Evite usar uma linguagem ofensiva ou crítica, mesmo quando há conflitos. Ouça atentamente e tente compreender o ponto de vista do outro. Foco no bem-estar das crianças: As crianças devem ser a prioridade de ambos os pais, e o objetivo deve ser garantir o bem-estar delas. Evite envolvê-las em conflitos ou falar mal do outro pai/mãe na frente delas. Trabalhe em conjunto para tomar decisões importantes que afetam a vida dos filhos. Respeite os limites do outro: É importante respeitar a privacidade e a individualidade do outro. Se o ex-cônjuge não quiser discutir um determinado assunto ou não quiser se envolver em uma determinada situação, respeite isso. Estabeleça uma rotina para as visitas dos filhos: Ter uma rotina estabelecida para as visitas dos filhos pode ajudar a minimizar conflitos e mal-entendidos. Ambos os pais devem ser flexíveis e estar dispostos a fazer ajustes quando necessário. Manter um bom relacionamento com o ex-cônjuge após a separação pode ser desafiador, mas é possível. Lembre-se de que o objetivo principal deve ser garantir o bem-estar dos filhos e trabalhar juntos para criar um ambiente positivo e saudável para eles. Mas como preservar os filhos em uma separação? A separação pode ser uma situação difícil e estressante para todos os envolvidos, especialmente para as crianças. Aqui estão algumas dicas para ajudar a preservar os filhos durante a separação: Comunique-se de forma clara e respeitosa: É importante comunicar-se com os filhos de forma clara e respeitosa sobre a separação. Explique a situação de maneira que eles possam entender e responda às suas perguntas com honestidade. Tente evitar culpar o outro cônjuge e nunca coloque os filhos no meio dos conflitos. Mantenha a rotina das crianças: A rotina das crianças deve ser mantida o máximo possível. Isso pode incluir manter a mesma escola, horários de alimentação e rotina de sono. Mudanças drásticas na rotina das crianças podem ser estressantes e confusas para elas. Evite discutir na frente das crianças: É importante evitar discutir na frente das crianças. Isso pode ser muito estressante e confuso para elas. Se você precisa discutir algo com o outro cônjuge, tente fazê-lo em um ambiente privado, longe das crianças. Seja sensível às emoções das crianças: As crianças podem ter uma ampla gama de emoções durante a separação, incluindo tristeza, raiva e ansiedade. Tente ser sensível às emoções dos seus filhos e ofereça apoio emocional e conforto. Deixe-os saber que é normal sentir essas emoções durante a separação. Considere Terapia Familiar A separação pode ser uma situação estressante e emocionalmente desafiadora para as crianças, e em alguns casos, pode ser útil considerar a ajuda de um psicólogo para os filhos. Pois um psicólogo pode ser uma fonte importante de apoio para as crianças durante a separação. Eles podem ajudar a criança a lidar com emoções difíceis, oferecer um espaço seguro para expressar sentimentos, ajudar a criança a entender a separação, minimizar o impacto da separação na vida da criança e melhorar a comunicação entre pais e filhos. Contudo, preservar os filhos durante a separação pode ser difícil, mas é importante lembrar que o bem-estar das crianças deve ser a prioridade. Tente manter a rotina das crianças, comunicar-se de forma clara e respeitosa e oferecer apoio emocional. Com o tempo e esforço, é possível criar um ambiente positivo e saudável para as crianças durante a separação.
O Casamento Acabou!
Descobrir que um casamento acabou e que você está prestes a se divorciar pode ser uma das experiências mais dolorosas que uma pessoa pode passar. O divórcio pode ser um processo emocionalmente desgastante e difícil de superar, mas com o tempo e o cuidado adequados, é possível superar a dor e seguir em frente. O primeiro passo para superar o divórcio é aceitar a situação e permitir-se passar pelo processo de luto. Afinal, o fim de um casamento é uma perda significativa, e é importante reconhecer e honrar seus sentimentos de tristeza e dor. É normal sentir-se sobrecarregado, triste ou até mesmo com raiva. Dê a si mesmo tempo para chorar, expressar suas emoções e procurar apoio de amigos, familiares ou um terapeuta. É importante também manter o foco em si mesmo e em sua própria saúde física e mental. Comer alimentos saudáveis, exercitar-se regularmente e dormir o suficiente pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade que podem surgir durante o processo de divórcio. Praticar atividades que você goste, como hobbies ou tempo de lazer, também pode ajudar a manter sua mente ocupada e a diminuir a sensação de isolamento ou solidão. O divórcio pode trazer muitas mudanças e incertezas para a vida de uma pessoa. Pode ser útil estabelecer metas e objetivos para si mesmo a fim de manter um senso de propósito e direção. Isso pode ser algo tão simples como fazer uma lista de coisas que deseja realizar a curto prazo, como ler um livro ou começar um novo projeto de trabalho, ou criar objetivos a longo prazo para o futuro. Procurar apoio e se conectar com outras pessoas também pode ajudar a superar o divórcio. Participar de grupos de apoio ou terapia pode fornecer uma rede de apoio, onde você pode se conectar com outras pessoas que estão passando por experiências semelhantes e compartilhar seus sentimentos e pensamentos. Isso pode ajudar a diminuir a sensação de isolamento e solidão que muitas vezes acompanha o divórcio. É importante lembrar que superar o divórcio não é uma corrida, mas sim um processo individual que leva tempo. Não há uma fórmula mágica ou uma única maneira de lidar com a dor e a tristeza que acompanham a separação. É importante ser gentil consigo mesmo e permitir-se tempo para passar pelo processo de cura. Por fim, lembre-se de que o divórcio não define quem você é. Embora possa ser uma experiência difícil, ela não deve limitar sua capacidade de encontrar a felicidade e o sucesso em outras áreas de sua vida. Com o tempo e os esforços adequados, é possível superar o divórcio e encontrar uma nova perspectiva e um futuro brilhante.