E a relação fraterna, materna ou paterna gerada e cultivada cada vez mais entre o animal e seu dono, tem atingido índices elevados e crescentes. O que faz com que esses seres de diferentes raças e espécies ocupem, muitas vezes, o espaço destinado aos filhos biológicos ou, até mesmo, sejam inseridos ao núcleo familiar como os herdeiros mais novos da casa. Portanto, não há como negar os efeitos altamente positivos que cães, gatos e diversos exemplares geram na vida das pessoas que os adotam. E diversos são os porquês de tê-los: sensação de proteção e segurança, carinho garantido e perene, controle e melhora da depressão, sensação de pertencimento, companhia, afeto, distração às crianças e por aí vai. O sentimento de pertencimento familiar é tão grande que são chamados de filhos(as), recebendo, muitas vezes, em sua certidão de nascimento, nomes humanos, o que intensifica ainda mais a sensação de terem sido gerados e não adquiridos. Contudo, a humanização dos pets é cada vez mais frequente. Datas comemorativas são celebradas com direito a bolo, chapéus e reunião de familiares ou amigos. E o tratamento do pequeno ou grande ser pode incluir terapias alternativas, roupas especiais, yoga, spa, alimentação balanceada… Dessa forma, considerando todo o acolhimento e troca de sentimentos amorosos entre os donos e seus pets, um problema muitas vezes de difícil solução acontece quando o casal resolve dissolver sua relação interpessoal. Mas e aí? Com quem Tobias vai ficar?! Quando o animal já veio do lar de um dos ex-consortes, não há dúvida, volta para o lar de origem. Porém, quando não, o melhor caminho é responder à pergunta mais simples: com quem o animal tem mais afinidade, proximidade, carinho? Se a resposta é clara entre ambos, o animal ficaria no lar do dono da resposta e outro poderia fazer visitas e dividir tempo, estadia e determinadas despesas do pet, constituindo uma saudável guarda compartilhada e o trato estaria feito. Mas o problema é quando, na cabeça de cada um dos ex-afetos, a resposta é: COMIGO! E aí é que a porca literalmente torce o rabo e a pet-batalha se inicia. Pois egos arranhados, sentimentos de pertencimento aflorados, misturados com pitadas de rancor, acabam, muitas vezes, colocando fermento nesse bolo de emoções. E, então, a única solução pode ser um processo jurídico, que, apesar de poder parecer um exagero, não estão sendo poucas as demandas que surgem nos tribunais de todo planeta. Portanto, apesar da decisão judicial ser baseada em argumentos e provas dos dois lados, o que deve imperar é a melhor solução para o animal. O que seria melhor para ele do ponto de vista do afeto, qualidade de vida e pertencimento.
Separamos e os filhos
Não há a necessidade de que eles sejam o único assunto importante nesse período de turbulência. Mas fingir que eles devem aceitar a situação como uma coisa trivial, é como tapar o sol com a peneira, colocar a poeira debaixo do tapete das nossas responsabilidades!!! Pois, por geralmente não terem a compreensão da situação, acabam sofrendo as consequências da separação, e, geralmente, os sentimentos de culpa e abandono são frequentes em suas cabeças. Assim, primeiramente, é preciso deixar bem claro para eles que a ruptura do casal não é culpa deles e conscientizá-los de que, apesar de passarem a viver em ambientes separados, poderão contar com a presença e o carinho de ambas as partes, mesmo que a estrutura familiar tradicional não mais exista. Ou seja, vai-se o casal, ficam os filhos… Por isso, evitar discussões na frente das crianças é, no mínimo, primordial. Os pais devem agir como adultos e tomar decisões conjuntas, tentando usar a mesma fala e juntos responderem às perguntas dos filhos sobre a separação. Dessa forma, planejar o maior número de visitas, em especial nos períodos iniciais, e manter o contato com os familiares de ambos os lados, também os farão se sentir acolhidos e integrantes de uma família. Mas, é importante, principalmente, engolir a raiva e as “minivinganças” na hora em que o único desejo é falar mal um do outro na frente dos filhos. Saibam que todas as vezes que as crianças ouvem um dos pais falar mal do outro, elas se sentem pressionadas a tomar as dores de um deles (mesmo que não falem nada) e, por consequência, carregarão a culpa por ter tomado partido de um dos lados! Pedir ajuda a amigos ou procurar terapia em casal ou individual para pais e filhos são ações que podem ajudar muito nesse período…
A Covid-19
Assim, em 2020, o vírus chegou sorrateiro e veloz e, sem pedir licença, entrou em nossas vidas, modificando hábitos, ditando regras e tirando um dos nossos bens mais preciosos…nossa LIBERDADE!!! Ah! Minúsculo tirano, como gostaríamos de ter o poder de fazê-lo desaparecer esmagando-o entre nossos dedos raivosos, resgatando nossa liberdade de andar e respirar. E respirar normalmente, não o ar retido e mal reciclado em nossas máscaras, mas o ar de todos nós, sem barreiras … livre… leve e solto! E o que pensar de um ser parasita que sobrevive às nossas custas, povoando nossas células, entrando em nossas vidas e em nossos lares. Destruindo tudo que vê pela frente… famílias, entes queridos, economia, trabalho, saúde, paz… Vivemos mais ansiosos que nunca, reclusos em nossas casas e em nossas mentes, prestando atenção no que virá amanhã, esquecendo que o hoje é agora e que cada segundo desperdiçado não volta mais. Mas essa coisa é tão louca que parece que as doenças todas sumiram. Ficou só a Covid e que qualquer tentativa de uma vida mais próxima do normal fere códigos da moralidade e da boa vizinhança. Ainda, há divergências de ideias e de partidos que são como fagulha num palheiro e são defendidas como se houvesse uma única verdade! Quantos donos das trombetas do Apocalipse, quantos doutores-cientistas de plantão… Senhor, dai-nos paciência e “semancol”! O assunto é sério – não há dúvidas – e já ceifou covardemente milhares de vidas, sem dó nem piedade. Tivemos que engolir goela abaixo nosso choro e pôr em prática o guia emergencial da mudança de vida. A bomba está aí, segura que é tua!!! E a convivência entre os casais teve que ser exposta na sala de jantar e cada história teve que ser reinventada… A mesa está posta vai ficar pro jantar?!
Relacionamentos
Entretanto, a pandemia, como sabemos, tirou nossa tão preciosa liberdade e obrigou, de uma hora para outra, o confinamento dos casais. E não houve tempo para qualquer planejamento e a convivência, muitas vezes apenas noturna, teve que se estender pelo dia todo, vinte e quatro horas juntos, na alegria e na tristeza, na saúde e na Covid. Dados apontam um crescimento fenomenal de separações e divórcios por conta da pressão “psico-econômico-físico-mental” gerada pela convivência full time forçada e o “cada um no seu quadrado”, mesmo morando agregados. Virando o “tudo junto e misturado”! E não há como mensurar o impacto que cada casal teve. Mesmo porque muitos conseguiram se reinventar, tocar uma nova canção no mesmo violão e, fazendo do limão uma boa limonada, estreitaram seus laços e sua união…Bingo! Ponto para eles! Mas, também, muitas histórias tiveram que ser adiadas, muitos casamentos remarcados, as decisões de morar juntos, ou não, foram colocadas às pressas e muitas indecisões tiveram que deixar a mente para se tornarem realidades. Isso porque nem estamos contabilizando, nessa loucura toda, outros cenários como de pessoas tentando encontrar alguém para se relacionar, tentado viver consigo mesmo, outras cuidando dos pais, dos filhos, dos pets, da saúde, da carreira. Não temos como negar que tudo que nos é imposto gera, de imediato, uma sensação de revolta. Pois ativamos o “modo on” do “por que comigo?” e, querendo ou não, com o tempo, esse sapo gordo precisa ser engolido. E o que sobra é resolver com sorriso amarelo, ou não, todos os imbróglios consequentes. Por fim, o resumo da ópera: reinventar-se não é opção, mas é a luz no fim do túnel. Já que entramos nessa tempestade sem capa de chuva, estamos nus perante nós mesmos e perante todos os nossos relacionamentos, sejam amorosos ou raivosos. E a cura dessa “panicodemia” virá pelo amor ou pela dor, pois cada um é obrigado a fazer sua parte, “isentões” não sobreviverão mesmo vivos e a palavra respeito terá que sair do dicionário para entrar na vida de cada um de nós!
Pais e filhos
A confusão nos lares é garantida e administrar essa encrenca, dia após dia, não é para os fracos, não! Principalmente quando o casal já se separou e a dinâmica com os filhos precisa ter um lugar de destaque nessa zorra toda. Além disso, somos frequentemente bombardeados pela TV, redes sociais e comentários com muitas informações e pouco conhecimento dos fatos e, por isso, temos que filtrar o que chega aos nossos ouvidos, para que não enlouqueçamos. Mas agora pare e imagine para uma criança esse cenário todo. E ponha a mão na consciência, e principalmente na boca, quando for falar algo que só gera ansiedade nessa geração que já tem que conviver, tão cedo, com o medo e as máscaras no rosto. Pois seu papel como pai ou mãe é o de orientar, não “neurotizar”!!! Por isso, nesses tempos pandêmicos, cabe ao ex-casal combatente bufar menos, sossegar os ânimos e juntos conduzirem essa fase difícil da melhor maneira possível, com o objetivo principal de fazer o melhor aos filhos. Porque não há como isolar os filhos somente com o pai ou a mãe, já que o convívio deve e precisa continuar revezado, conforme o acordo. Porém os cuidados devem ser redobrados já que os rebentos terão convívio com duas casas e seus componentes. E, no caso de um dos pais, companheiros ou parentes próximos apresentarem sintomas suspeitos e, principalmente, na confirmação de contaminação pelo vírus, o outro genitor PRECISA ser avisado para que todas as orientações profissionais sejam dadas e o isolamento necessário realizado, com o intuito de proteger seus descendentes. “Resumão”: Se ocorre a suspeita com um dos pais cujos filhos moram junto, é imprescindível avisar o outro. E, após a confirmação dos exames de todos que tiveram contato com a pessoa doente, inclusive os filhos, os positivos ficam com os positivos e os que forem negativos ficam na casa do outro, até que tenham permissão médica para voltarem. O que não pode é um dos pais, por ignorância ou próprio medo de ser contaminado, se recusar a seguir as regras de segurança ou de conduta certa nesses casos de suspeita ou confirmação de contaminação. Condutas omissas ou unilaterais põem em risco todo o ciclo familiar!!!
Separei, como fica o imposto de Renda?
Vamos tecer aqui alguns comentários e orientações de como proceder. Assim que se formalize a separação, via escritura ou processo judicial, caso você tenha um profissional especializado que te assessore com Imposto de Renda, é importante que entregue a ele uma cópia deste documento, é nele que estão as condições da separação, tais como divisão de bens, pagamento de pensão alimentícia, quem arca com as despesas dos filhos dependentes, entre outras. A primeira etapa é verificar se haverá o pagamento de pensão alimentícia e se houver, quem é o beneficiário, que pode ser o ex-cônjuge ou filhos, e como será o pagamento da pensão alimentícia e/ou despesas dos alimentandos, é com essa denominação, “alimentandos”, que o imposto de renda trata quem recebe pensão alimentícia. A parte que recebe, beneficiário, por ser tratar de pessoa física recebendo rendimentos de pessoa física, deve recolher mensalmente carnê leão, de acordo com a tabela progressiva mensal do imposto de renda, DARF código 0190, com vencimento no último dia útil do mês seguinte ao do recebimento. Na maioria dos casos os beneficiários da pensão alimentícia são os filhos menores e o valor é depositado em nome do cônjuge que ficou com a guarda dos filhos ou com quem reside o filho na guarda compartilhada, porém na hora de recolher o imposto de renda do carnê leão este deve ser feito no CPF e em nome do alimentando, que por conta disso, poderá estar obrigado a entregar declaração de imposto de renda anual. Nos casos em que a pensão alimentícia é descontada do salário é necessário informar esta situação ao empregador, é comum por constar no mandato judicial que o depósito será feito na conta da mãe ou pai, a empresa que faz o desconto e o depósito da pensão informar a receita federal o CPF deste e não do filho menor que é o beneficiário, estas informações são cruzadas e isso traz problemas de malha no imposto de renda, tanto para quem paga como para quem recebe a pensão, importante ficar atento e passar estas informações corretamente ao empregador. Para quem paga a pensão, esta informação será prestada apenas na declaração de ajuste anual do imposto de renda, colocando na ficha própria, “Alimentandos”, o nome e CPF do recebedor da pensão alimentícia. Na ficha “Pagamentos Efetuados”, com o código da 30 ou 33, para pagamentos a beneficiários residentes no Brasil, e 31 ou 34, para residentes no exterior, deve-se informar o valor pago a cada beneficiário, o sistema lista os “Alimentandos” cadastrados, é só marcá-lo e informar o valor pago no ano, há dois códigos para cada situação de residência de acordo como foi formalizada a separação, por escritura pública ou processo judicial. No caso em que a pensão é paga pelo pai ou mãe diretamente ao beneficiário, por depósito em conta-corrente, conforme determinado na sentença ou acordo de separação, é comum a receita federal solicitar documentos que comprovem a obrigatoriedade e valor pago a este título, então é importante ao informar no imposto de renda o valor de acordo com a sentença, inclusive seguir o que é determinado como correção do valor, só será aceito como dedutível o valor estritamente determinado na sentença ou acordo de separação, valores pagados a maior serão glosados. Nos acordos ou sentenças em que fica determinado que parte da pensão alimentícia é pelo pagamento de despesas de saúde e/ou educação, estes pagamentos devem ser informados na ficha de “Pagamentos Efetuados” marcando que a despesa foi realizada por Alimentando, novamente o sistema listará os Alimentandos cadastrados, é só marcá-lo e informar o valor gasto. Cabe ressaltar que neste caso existe um limite de dedução de despesas com instrução/educação que é de R$ 3.561,50 por ano, já os gastos com saúde não tem limite. E a divisão de bens como fica? A segunda etapa é, caso tenha havido divisão de bens comuns, declarar corretamente o que ficou para cada parte, que é a “Meação”, como falamos em “bens comuns” estes estão declarados no Imposto de Renda, ficha de bens e direitos, da declaração de um dos cônjuges. Assim de acordo com a divisão dos bens aquele que declarava os bens comuns deve baixar o bem que passou a pertencer a outra parte informando na descrição que o mesmo foi transferido ao ex-cônjuge por motivo de dissolução da sociedade conjugal. O cônjuge que recebeu o bem deve declará-lo em seu imposto de renda na ficha de Bens e Direitos descrevendo o bem e acrescentado ao final “recebido por meação em virtude de dissolução da sociedade conjugal e na ficha de Rendimentos Isentos e Não Tributáveis a somatória dos valores dos bens recebidos na linha 19 – Transferências Patrimoniais, meação e dissolução da sociedade conjugal e da unidade familiar. O valor de cada bem deve ser aquele que constava na declaração de bens e direitos do cônjuge que vinha declarando os bens comuns. A data de aquisição deve ser aquela em que o bem comum foi adquirido pelo casal antes da separação.
Mercado imobiliário para novos solteiros
Não interessa qual a ênfase dada a frase, pois a real sensação é de incerteza! Os dois lados da moeda ficam assim, meio perdidos, logo após a concretização dessa ruptura. É isso é muito normal! E a partir daí muitas mudanças acontecem em relação a prioridades, sentimentos, necessidades, questão financeira e também a futura moradia. Mas acalmar-se para não tomar decisões equivocadas sobre a casa nova é o mais importante. Pois não se pode tomar decisões que não sejam baseadas em sua nova realidade. Seja ela financeira ou em relação a guarda dos filhos, por exemplo. Pois, apesar das agruras da vida, um novo espaço, um novo lar, vai ajudar a olhar para a frente e vislumbrar as oportunidades novas que a vida oferece. Mas tenha sabedoria ao escolher sua nova casa. Assim, faça a escolha da nova moradia somente dentro de suas possibilidades e necessidades. E nada de enfiar os pés pelas mãos e buscar um imóvel que não se adeque a sua nova realidade. Porque isso pode te trazer um dissabor com o qual você não precisa lidar no futuro. Por isso, verifique sua situação real financeira e analise se dentro de suas possibilidades cabe um imóvel de aluguel ou a compra de um. E, em seguida, definindo pela compra ou aluguel, analise o tipo de imóvel que você precisa agora, se casa ou apartamento e, principalmente a quantidade de cômodos. Pois, por exemplo, não é porque você agora está solteiro(a) que não vai precisar de uma casa com mais quartos para seus filhos (se os tiver), mesmo que a guarda não esteja com você. Já que eles virão visitá-lo(a) e é preciso recebê-los da melhor maneira possível. Ou seja, analise com calma seu novo perfil, rotina e necessidades. E nessa análise, também vale pensar em um imóvel mais perto do trabalho, mais perto da academia, mais perto da casa da família…Tudo de acordo com o que for melhor para você nesta nova fase. Portanto, a dica é ser o mais racional possível na busca do novo imóvel e aproveitar que estará de casa nova para encarar a vida de forma diferente com novos rumos e horizontes. E nunca se esqueça: é na fé e esperança que janelas se fecham para que portas novas possam abrir para você! Quanto ao mercado imobiliário especificadamente, inúmeras são as opções, para todo tipo de negociação. Ou seja, para locação ou venda, o mercado imobiliário está aquecido e tem muito a oferecer. Então, analise todas as oportunidades adequando-se a sua nova situação. Por isso, busque um profissional no mercado imobiliário para te ajudar a encaixar perfeitamente o imóvel que você deseja e precisa à sua capacidade financeira. Bastando, para isso, uma simples e sincera conversa na qual o profissional precisa estar por dentro de todas as preferências e detalhes que importam e venham a caber nesse novo futuro. Pois seu novo lar pode transformar sua experiência em um grande marco de renovação rumo a dias maravilhosos. Assim, mantenha pensamento positivo e olhe para a frente! Porque dias melhores virão e com força total, já que não há bem que sempre dure e nem mal que nunca se acabe, já previam nossos ancestrais.
Imagem é tudo!
Pode ser crespo, fino, encaracolado ou qualquer outra textura – seja o que for, é um lembrete constante de suas inseguranças. Mas para quem quer uma solução, há muitas por aí! E se você está interessado em como cuidar do seu cabelo pessoal, eu compartilho isso com você! Começo dizendo como é importante conhecer e entender seu cabelo. Diferentes tipos de cabelo precisam de diferentes tipos de cuidados, então, se você não sabe que tipo de cabelo você tem, como poderá começar a encontrar o tipo certo de cuidado para ele? É por isso que é sempre uma boa ideia fazer um corte de cabelo profissional. Um profissional capacitado com certeza vai te ajudar a diagnosticar seu tipo de cabelo. Mas depois disso, qual seria a melhor maneira para a pessoa comum que não tem acesso a um salão o tempo todo? Em primeiro lugar, eu recomendo experimentar marcas e produtos específicos projetados especificamente para qualquer tipo de cabelo que você tenha. Cada pessoa nasce com um certo tipo de textura e padrão de cabelo e isso geralmente permanece com ela por toda a vida. Por causa do número de fios, é importante reservar um tempo para descobrir qual é a melhor maneira possível de cuidar do seu cabelo. Se você tratar mal o cabelo rebelde, ele só vai piorar. Por exemplo, quem tem cabelo encaracolado pode adorar deixar o cabelo secar por conta própria, mantendo o volume e a elasticidade – no entanto, eles podem não perceber que deixar as mechas encaracoladas secar ao ar pode resultar em frizz se não for devidamente hidratado de antemão. Este é apenas um exemplo do que se pode fazer na fase que antecede o corte, sobre como se preparar para este momento. Assim sendo, ter um bom profissional da beleza em paralelo a isso, o sucesso é garantido em seu novo ciclo de vida. Agora, a minha experiência pessoal e sentimental entra em ação: Eu, como uma pessoa que já passou por uma separação e superei com muita facilidade por estar nesse ambiente de salão de beleza, meu corte foi como um start grande pra entender que nossa auto estima e confiança são muito importantes nesse momento. Um bom corte de cabelo (sempre levando em conta a individualidade de cada pessoa), além de te dar confiança pessoal, transmitirá aos outros todo esse sentimento poderoso, sendo um ótimo aliado para situações a resolver no trabalho, amigos, família e, inclusive, no amor. Pois um look novo abre tantos caminhos inimagináveis, que você se surpreenderá tanto positivamente, que vai passar a se amar cada vez mais! Então minha melhor dica pra você que separou e quer superar isso com mais facilidade é: invista na sua auto estima. Separe um tempo para cuidar dos pontos que merecem atenção em você! O que alguns chamam de egoísmo ao se colocar em primeiro lugar, eu chamo de amor próprio – e este foi o meu ingrediente secreto!
Viagens para novos solteiros
Basta lembrar do filme “Comer, rezar e amar” (2010) que conta a história de Liz Gilbert protagonizada por Julia Roberts, uma mulher recém-divorciada que pensava ter tudo o que queria na vida: uma casa, um marido e uma carreira de sucesso que se depara com um momento de mudança total de vida e super confusa sobre o que é realmente importante pra si, resolve se aventurar e sair da sua zona de conforto, embarcando em uma busca de autodescoberta que a leva à Itália, à Índia e a Bali. As primeiras duvidas que surgem nesse momento é para onde ir, com quem ir e se realmente é uma boa ideia pensar em viajar nesse momento tão confuso e a resposta é que viajar sempre será uma boa opção em qualquer situação e nessa principalmente, pois irá ajudar a fazer realmente o que é extremamente necessário, que é sair da zona de conforto que a vida em um relacionamento geralmente traz. Os destinos para os novos solteiros são todos que agradar os olhos e a vontade de quem pretende se jogar para conhecer algo novo. Costumo dizer que Buenos Aires na Argentina é mundialmente conhecida como uma capital romântica assim como Paris na França, mas sinceramente? Puro marketing, afinal essas cidades oferecem vidas noturnas muito agitadas, cheias de bares e passeios deliciosos para se fazer também sozinho, com amigos ou família o que quebra totalmente esse conceito de que só se deve ir acompanhado de um par romântico. Alguns destinos que também costumam ser tiro certeiro para os novos solteiros são os de ecoturismo por exemplo, pois esses acoplam mais um item importantíssimo além de ocupar a mente e preencher o tempo que é se exercitar. Com inúmeras opções como tracking, trilhas, cachoeiras, contatos com a natureza, canoagem, rapel, boiacross, cavalgadas e até mesmo alguns que praticam voo livres, balonismo e saltos de para quedas para aqueles que tem mais coragem e amam adrenalina. Mas claro que existem os destinos mais procurados por solteiros, não que seja uma regra como expliquei acima, no âmbito nacional estão: Porto Seguro (BA), Rio de Janeiro (RJ), São Thomé das Letras (MG), Florianópolis (SC) e Balneário Camboriú (SC). Já no internacional estão destinos como Las Vegas (USA), Cancún (Mexico), Ibiza (Espanha), Mykonos (Grécia) e Nova Iorque (USA). Uma dica relevante além de ser um destino que você tenha vontade de conhecer é procurar lugares mais agitados, com vida noturna agitada e claro que caiba no seu atual orçamento para que se possa desfrutar totalmente no antes, durante e depois da viagem. Vale lembrar que procurar uma pessoa especializada em viagens, roteiros e claro que possa te ajudar no processo todo é mais uma dica que faz toda diferença em qualquer viagem. Nada como ter alguém cuidando dos bastidores com todo carinho e segurança que você merece além de ser um suporte para qualquer imprevisto que possa surgir.
Depressão no Divórcio
Durante o processo de separação a dor é uma regra, como vivê-la é o que podemos alterar. Uma perda romântica costuma ser motivo de bastante sofrimento, afinal iniciar um relacionamento já exige uma certa ansiedade e alinhamentos, encerrá-lo com certeza não é tarefa simples. Envolve dois lados com as suas particularidades e oscilações. Por isso, vale a pena pensar e aprender sobre o tema. Quanto melhor sabemos, melhor escolhemos. A ideia aqui é falar sobre o assunto do ponto de vista médico, como os sentimentos costumam aparecer e como lidar com eles. Depressão? Ansiedade? Quando procurar ajuda de um psiquiatra? Quando passamos por um fato que causa dor emocional, a depender da proporção, levamos um tempo de prejuízo funcional, na maioria das vezes com alteração de sono, apetite, concentração, entre outros. Uma separação conjugal geralmente é um processo que leva um período com várias fases e em alguns casos isso pode se prolongar, gerando o que chamamos de Transtorno de Adaptação ou Ajustamento. Cujos sintomas são iguais ao de um Episódio Depressivo, mas que só se instala pela vivência traumática de perda. Cabe ao especialista (psiquiatra) avaliar quando a pessoa tem indicação de uso medicamentoso. Geralmente quando os sintomas de tristeza ocupam a maior parte do tempo, e/ou a pessoa passa a perder a sensação de prazer por um tempo prolongado junto com outras alterações, como prejuízo no sono, no ânimo, desejo de se isolar, pensamento ruminante, falta de energia, etc. A dificuldade em se reestabelecer, em achar novos caminhos que levem a superação podem ser agravadas por este tipo de sintoma e o uso de medicações quando necessário, faz com o que o processo seja vivido de forma mais saudável e com menos perdas, contribuindo para que haja mais respostas racionais que auxiliam na tomada de decisões em um momento tão importante. O tratamento medicamentoso quando indicado deve ser parte de um conjunto terapêutico, que na maioria das vezes inclui psicoterapia e outros autocuidados fundamentais nessa fase. Ainda há claramente a dificuldade de muitas pessoas em aceitarem este tipo de ajuda, com receio de parecer “fraqueza”, ou desconforto em “precisar de um remédio”, mas sabemos que crenças dessa ordem não são reais. Em tempos de alta exigência produtiva e com a ciência tendo evoluído tanto no campo das doenças emocionais, poder usufruir dessa ajuda é uma forma mais equilibrada de lidar com a dor. Mesmo porque ir ao psiquiatra não é igual a sair com uma prescrição, mas a ser criteriosamente avaliado e orientado. A busca de autoconhecimento nessa fase é uma forma de viver o processo de maneira consistente e ajuda a transformar a dor em força para os desafio que a vida sempre trará, profissionais da área de saúde mental são importantes nisto, sem preconceito e com abertura, tudo pode ser mais leve. Dra. Ana Carolina Lemos Corrêa, psiquiatra formada pela USP, especialista em Terapia Cognitivo Comportamental, sócia proprietária d’A Casa do Conhecimento, experiência clínica com foco em autoconhecimento e qualidade de vida.